Monero (do idioma Esperanto, moeda) é a principal criptomoeda com foco em transações privadas e resistentes à censura. Em dias atuais, onde nossa confiança em governos e instituições financeiras é quase inexistente, sua privacidade tem uma importância vital.
O Projeto Monero teve seu início em 2014. Ele foi pré-anunciado e lançado de maneira justa, sem nenhum tipo de benefício para os desenvolvedores. A criptomoeda é baseada no protocolo CryptoNote e não possui nenhuma semelhança com o código do Bitcoin. As duas criptomoedas vivem de forma independente e possuem funções e características distintas.
Transações em Monero são confidenciais e não-rastreáveis
O Monero utiliza técnicas de criptografia avançada para ofuscar a fonte, o destinatário e os valores de cada transação. Uma entidade terceira que estiver analisando o blockchain do Monero não será capaz de rastrear as transações de nenhum endereço. O Monero realiza transações confidenciais por padrão e elas não são opcionais.
Como as transações não podem ser rastreadas, os Moneros não podem ser “marcados”, como acontece com o Bitcoin. Essa é uma característica fundamental de qualquer moeda conhecida como fungibilidade. Existem diversos casos de Bitcoins serem recusados por corretoras e outras instituições por terem sido usados de formas ilícitas no passado (e.g. em jogos de azar ou na compra de drogas). Isso significa que nem todo Bitcoin possui o mesmo valor, pois eles podem ser colocados em uma “lista negra” arbitrária, definida por cada jurisdição. A falta de fungibilidade é grave para qualquer moeda que deseja ser usada em escala local ou global.
“Aproximadamente 90% de todas as notas de Dólares Americanos em circulação possuem traços de cocaína e outras drogas.”
– Forensic Science International, 2001. Estudo realizado por A. J. Jenkins em Cleveland, Ohio.
O Projeto Monero é uma comunidade unida que atrai os melhores pesquisadores de criptografia do mundo e grandes talentos da engenharia
O Projeto Monero é desenvolvido em código aberto, onde toda e qualquer pessoa pode revisar e contribuir. Não existe um dono do Monero, assim como não existe nenhuma entidade central que o governa.
Atualmente, mais de 240 desenvolvedores em tecnologia contribuíram para o projeto Monero, incluindo 7 desenvolvedores dedicados (chamados de core developers). Existem muitos canais de comunicação ativos, como fóruns e bate-papos oficiais. No Brasil, criamos um grupo de WhatsApp para entusiastas do projeto e para responder às dúvidas que você pode ter.
Aos acadêmicos, o projeto possui um Laboratório de Pesquisas onde pesquisadores e engenheiros de criptografia trabalham para evoluir ainda mais os conceitos de segurança e privacidade nas criptomoedas. Lembre-se, o Monero não é uma empresa, portanto todas as pesquisas e desenvolvimentos são fundados com dinheiro de doações da comunidade, ou realizados de forma voluntária. O Monero não pode ser controlado ou bloqueado por nenhum país e não é limitado por nenhuma jurisdição legal específica.
O Monero é o dinheiro digital que permite pagamentos rápidos e baratos para qualquer lugar do mundo
Com uma operação em Monero, não há períodos de espera de vários dias para que a transação seja confirmada. Também não existe nenhum risco de fraude, pois toda operação é protegida criptograficamente e validada pela rede. O Monero é completamente livre de “controles financeiros” que podem confiscar seu dinheiro ou restringir o fluxo de moedas tradicionais – fato que vemos em países que sofrem com a hiperinflação, como a Venezuela.
Adquirir e usar Monero significa ser livre financeiramente para fazer o que você bem entender com o seu dinheiro. Sem medo de represálias ou burocracias bancárias e governamentais.

Aprenda o essencial
Não se esqueça de ligar as legendas em português.