O CryptoNote é o protocolo de criptomoedas usado pelo Monero. Também usado por diversas outras criptomoedas menos conhecidas, o protocolo foi lançado com o objetivo de ser uma evolução em relação ao protocolo do Bitcoin.
História
Lançado em 2012 por um usuário com o pseudônimo Nicolas van Saberhagen, o protocolo foi desenvolvido com o objetivo de ser mais opaco (menos transparente) do que o Bitcoin. Apesar de basear-se em alguns princípios do Bitcoin, o protocolo não é derivado dele (não é um fork). A primeira moeda a usar o protocolo foi a Bytecoin (BCN), mas a moeda mais conhecida atualmente é a Monero (XMR).
Características
Assim como no Bitcoin, as moedas que usam o protocolo CryptoNote também registram todos os saldos e transações em um livro de registro distribuído, também conhecido como blockchain.
A principal diferença em relação ao Bitcoin é na questão da privacidade: as transações das moedas que usam o CryptoNote não podem ser seguidas na blockchain, e não há como saber quais foram os endereços que enviaram ou receberam as transações. As únicas pessoas que tem acesso a todas as informações da transação são o remetente e o destinatário.
Outra diferença existe no algoritmo de mineração baseado em prova-de-trabalho. O protocolo original usa o algoritmo CryptoNight, que requer muito o uso de memória, dificultando a criação de ASICs.
Melhorias no protocolo introduzidas pelo Monero
A moeda Monero introduziu algumas melhorias que não estavam presentes no protocolo original. As principais são as transações confidenciais em anel (RingCTs) e a emissão em cauda.